Quando tinha 11 anos, um professor de história pediu que escrevêssemos um resumo com no máximo trinta linhas sobre o que aprendemos do Egito antigo.
Na época era uma das minhas matérias favoritas, fáceis de entender os egípcios. Sem muito mistério ou alguma mudança repentina logo que os acontecimentos já haviam sido controlados.
Escrevi com alguma expectativa que me embriagava. Quando me entregaram de volta, parecia a ressaca.
Tinha onze anos, meu professor era diferente, o que mais me irritava era sua grosseria. Entregou, palavras saiam mais secas que o próprio deserto do Saara.
» Você não aprendeu a colocar virgulas? Não teve que fazer redação no ano passado?»
Por alguma razão essa lembrança ficou cravada em mim, depois de anos ainda resta o pedacinho de um forte trauma. Estende de quem eu sou até minha insegurança pela escrita.
Quantas vezes fomos impedidos por choques, de pessoas sem a minima didática e tato para dizer o que foi dito
Volver a su libertad 